SONG I
Charles
Olson
colored
pictures
of
all things to eat: dirty postcards
And words, words, words
all over everything
No eyes or ears left
to do their own doings (all
invaded, appropriated, outraged, all senses
including the mind, that worker on what is
And that other sense
made to give even the most wretched, or any of us, wretched,
that consolation (greased
lulled
even the street-cars
CANÇÃO I
pinturas
coloridas
de
todas as coisas para comer: sujoscartões postais
E palavras, palavras, palavras
em tudo
Não há olhos nem ouvidos
para fazer suas próprias ações (todos
invadidos, apropriados, indignados, todos os sentidos
incluindo
a mente, aquele trabalhador sobre o que é
E
este outro sentidofeito para dar até os mais miseráveis, ou qualquer um de nós, miserável,
aquela consolação (untada
embalada
até os carros de rua
SONG II
Charles
Olson
all
wrong
And
I am asked—ask myself (I, too, covered with the gurry of it) where
shall we go from here, what can we do
when even the public conveyances
sing?
how can we go anywhere,
even cross-town
how get out of anywhere (the bodies
all buried
in shallow graves?
CANÇÃO II
tudo
errado
E
eu me pergunto-pergunto a mim mesmo (eu também cobri
com
a pressa) onde
devemos
ir daqui, o que podemos fazer
quando
até os transportes públicos
cantam?
como
podemos ir a qualquer lugar,
mesmo
cruzando a cidade
como
sair de qualquer lugar (os corpos
todos
enterrados
em
covas rasas?
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