Friday, April 17, 2020

Uma poesia de Juan Carlos Friebe



AIRE


Juan Carlos Friebe


Jamás necesité tanto del aire como en este instante de fatiga, del aire y su consuelo ciego, de su caricia nómada y peregrina. Lujo lo que ayer capricho, oro necesario lo que antojo fuera, hoy el aire es la misma vida, entereza para enfrentarme cara a cara con el nuevo día, para echarle más fe que casta a estas horas que, si no son tumba, tampoco lecho.

Sé de ti como sé del aire. Sé que existes porque siento tu ausencia.


AR

Jamais necessitei tanto de ar como neste momento de fadiga, do ar e seu consolo cego, de sua carícia nômade e peregrina. Luxo o qual ontem era capricho, oro para que seja necessário o que desejo lá fora, hoje o ar é a mesma vida, força para me enfrentar cara a cara com o novo dia, para dar mais fé do que pureza neste momento que, se não for uma sepultura, tampouco um leito.

Sei de ti como sei do ar. Sei que existes porque sinto tua ausência.


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