A verdade é que não sei porque amo meus amigos.
Alguns, poucos, talvez, seja por serem loucos ou
tristes.
Outros porque tocam bandolim, violão, pandeiro
(não sei explicar, mas, poucos são movidos por
dinheiro)
e, quase todos, bebem muito cerveja, vinho, uísque e
cachaça.
Muitos por cantarem bem, ou terem algum talento inato,
e, uns poucos poetas, poetas, em geral, são muito
chatos.
Há os que sempre me encantam pela delicadeza ou trato
e os que, simplesmente, são amigos por apenas amigos
serem.
Não sei também explicar como se fizeram amigos.
Há uns que chegaram de repente, outros bem devagar.
Há os que se perdem na estrada e nunca mais vão voltar.
Sempre fazemos amigos em qualquer lugar,
mas, os maiores, os verdadeiros, dos quais nem preciso
falar,
são os menos lembrados, deles nem vivo a falar
porque estão sempre à mão,
pois, não importa o tempo, nem a distância,
que eles vivem no meu coração.
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