O FILÓSOFO QUE NÃO EXISTE EM MIM-UMA LÍRICA PÓS-PASSADO
Eu não flutuo.
Sou pesado como os grandes remorsos
e preso como âncoras de chumbo
em imãs de pedras.
Nem mais procuro rimas-
crime ou não-
enterrei a ilusão
nas águas barrentas do rio
e sorrio.
Adoro os pecados e as tentações,
que a nenhuma resisto.
Muitas vezes, penso que nem existo
e, inevitavelmente, uma hora
isto será verdade.
Todo mundo vai embora!
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